domingo, 29 de setembro de 2013

da série: minhas escritoras preferidas!

“As pessoas dizem que eu sou do tipo demais. Do tipo que fala demais, que sente demais, que chora demais, que ama demais. Me disseram que eu sou em excesso. Mas o que é em excesso sobra, e o que sobra é resto. Por isso eu digo às pessoas que eu sou na medida certa. Quando eu tenho o que falar eu falo o suficiente, falo o que deveria. Quando eu sinto, eu sinto por inteiro. Quando eu choro, eu choro o que preciso para lavar a alma. E quando eu amo, ah, quando eu amo, eu amo de verdade, com força, amo com o coração, as mãos, os pulmões, amo com o cérebro e até com o estômago. Porque amar de menos não satisfaz, não é amor, não sente ciúmes, não dá prazer. Se você ama de verdade, por completo, nunca é demais. E quando não é demais você se sente no direito de dar mais amor, de sentir mais, de chorar mais, de viver mais, da forma mais pura, mais sedutora, mais humana, menos humana… Simplesmente, porque é bom, simplesmente.
As pessoas dizem que eu sou demais. Eu digo às pessoas que elas são de menos, e é delas que sinto pena, porque, como já dizia o poeta, embora quem quase morre, esteja vivo, quem quase vive já morreu.”
– Jéssica Souza

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