E quando ela fechou os olhos, como um filme, as imagens daquele momento que ocorrera exatamente cinco anos atrás, lhe passou pelas pálpebras fechadas. Um sorriso foi inevitável, sempre que se lembrava daquele dia ela sorria. Cada minuto era repassado, ela se lembrava de cada detalhe. Tinha vez que até sentia novamente aquela sensação de descoberta, do prazer da novidade, do molhado dos lábios dele, dele - todo gentil. E sorria novamente. Apertava os olhos com mais força pro pensamento não se perder, pra reviver.
E era de momentos assim que ela gostava, que ela queria ter pra sempre. De dias em que não havia preocupações com o que aconteceria a seguir, de como deveriam agir, de como seria. Minutos que ela reviveria muitos anos depois.
(Estranho seria se o primeiro post do ano não fosse sobre você.)
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