"Vou levar comigo cada amor de amigo"

Por um bom tempo estive pensando no que escrever. Sei que na vida tudo tem seu começo, meio e fim, é um tipo de termo inevitável que ela nos oferece desde o momento que começamos a existir dentro de nossas mães. Nossa gestação é um exemplo disso, somos feitos no calor do momento e depois de nove meses estamos prontos para sair. E ai vida aqui fora começa...
Quem dera que pudéssemos sempre ter um colo quentinho como temos nos primeiros anos de vida. Quem dera que não tivéssemos que crescer... Mas temos, é uma outra cláusula que a vida nos impõe. Temos sempre que avançar, mudar, amadurecer. Sorte a nossa que não o fazemos sozinhos, é bom ter com quem contar a cada época da nossa vida, primeiro nossos pais e familiares e posteriormente nossos amigos.
Já dizia Vinicius de Moraes "Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" São eles que nos salvam das maiores  dificuldades da vida, a enfrentam com a gente, nos suportam, nos apoiam e, acima de tudo, nos amam como somos. Ainda usando as palavras do poeta, a alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre...

À aqueles que compartilharam três, dois ou um ano de suas vidas comigo. Alguns não são amigos, mas merecem ser lembrados por terem feito parte da minha rotina. Agora, há aqueles (mais especificadamente 'aquelas') que não importa onde vão, o que façam de suas vidas, vão sempre ter uma pessoinha para as atormentar da melhor forma possível.